Tiriana: em busca de uma fantasia à brasileira
Entre 2014 e 2015, eu tive a oportunidade única de participar do programa Ciência sem Fronteiras, e fiquei dez meses na Irlanda, num curso de aderecismo – a produção de bonecos, acessórios, réplicas e objetos para teatro, cinema e televisão. Os famosos props, que descobri que em português são chamados simplesmente de adereços. Quando eu terminasse as aulas por lá,…
Estilos de aventuras e tipos de narrativa
Nos últimos tempos tenho tido a experiência de narrar para vários grupos diferentes e, por isso, a possibilidade de experimentar formas diversas de construir narrativas. Só neste ano de 2018, pude narrar a aventura Curse of Strahd, uma versão resumida de Princes of the Apocalypse, atualmente me aproximo do final de Lost Mines of Phandelver, todas de Dungeons & Dragons…
Fins de Janeiro
As batidas do monjolo marcavam o tempo que resistia em passar, naqueles dias modorrentos de janeiro. A velha, sozinha, bordava em sua cadeira, acompanhando os murmúrios do moinho na água e os baques da madeira nos grãos. Seu casebre, perto de uma das colunas das grandes construções, só não era esquecido naquela imensidão pois ficava na beira da estrada, e…
Dialect: um jogo sobre idiomas e como eles morrem
Este é um jogo sobre idiomas. O que acontece quando uma língua é perdida? O mundo dá mais um passo em direção à mesmice, e perdemos mais uma faceta da humanidade. Isso pode parecer inevitável à medida em que nos atiramos de cabeça na singularidade, mas está longe disso. Para que possamos lutar contra esse futuro, primeiro temos que lutar…
Criando combates imersivos
Como narrador de RPG, uma das maiores dificuldades que encontrei foi garantir a diversão de todos os jogadores da melhor maneira possível, e a maior quantidade de tempo possível. Isso acontece porque cada jogador tem uma preferência com relação ao que o RPG oferece; enquanto um ama combate o outro prefere a interpretação, enquanto um gosta da investigação o outro…
Fate: Mundos de Aventura chegando com tudo!
Tenho uma simpatia enorme pelo Fate, ainda que não tenha tido a chance de jogar ou narrar nesse sistema – por enquanto! – e uma das coisas mais bacanas em torno dele são os cenários lançados pela sua editora, a Evil Hat. Por meio de financiamento contínuo no Patreon, os criadores mantêm uma comunidade bem forte e discutem diversas possibilidades…
Nomenclatura em mundos secundários
Uma das maiores dificuldades ao criar mundos secundários (sejam eles de fantasia, sci-fi ou o que quer que seja) é a de estabelecer consistência no que se refere à nomenclatura. Nomes estão entre as coisas mais importantes que desenvolvemos para ficção: são as palavras que serão repetidas constantemente, atreladas a algo ou a alguém, pelas quais identificamos, lembramos e recriamos…
A Luz Fantasma
Para começar as publicações da categoria “Encontros Planejados” escolhi detalhar esse encontro que preparei para uma das primeiras sessões da aventura pronta Curse of Strahd, a qual eu estava narrando para um grupo de 5 personagens. Como a temática da aventura é algo próximo do horror, resolvi que seria interessante começar já mostrando aos jogadores que os combates que eu…
The Quiet Year – Um jogo narrativo de cartografia
“Por um longo tempo, estivemos em guerra com Os Chacais. Mas agora que os expulsamos, nós temos isso — um ano de relativa paz. Um ano tranquilo, no qual podemos reconstruir nossa comunidade e reaprender a trabalhar em conjunto. Com o Inverno, os Pastores da Geada chegarão, e pode ser que não sobrevivamos além disso. Mas ainda não sabemos disso….
Sobre este Site
Uma batalha contra vermes vorazes à beira de um precipício. Um calendário de vinte meses de cinco dias. A livraria mais nova do bairro dos perdidos, cheia de livros jamais escritos. Ossos, runas e cartas que dizem o seu futuro. Um comentário sobre a aventura da semana passada. Uma ode às ferramentas e aos ossos do ofício. Encontros. Aleatórios.